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Preconceito Jamais

Filme Utilizado O Xadrez das Cores | Ficção | De Marco Schiavon | 2004 | 22 min | RJ



Data da Experiência:09/11/2009

Disciplina(s): História

Nível de ensino da turma*: Ensino Fundamental II

Faixa etária da turma*: de 10 a 14 anos

Nº de alunos que assitiram esta sessão:38

Autor do relato:Luiz Antonio Bonanato

Instituição:SAGRADA FAMILIA, C E - E FUND MEDIO
| PR | CAMPO LARGO
| Estadual
Objetivos do uso do filme
Desenvolver nos alunos as noções de atitudes de valorização e respeito à diversidade, o respeito às diferenças sociais, raciais, culturais e individuais. Compreender que o que nos diferencia é apenas a cor da pele, a opção religiosa, opção sexual, enfim, somos iguais e por isso devemos reconhecer as diferenças, aceitar as diferenças e principalmente conviver com as diferenças. Entender que o preconceito nos leva a atitudes agressivas e maldosas e que quando é contra a nossa pessoa não gostamos de ser discriminado.

Sequência de atividades envolvendo o filme
Após assistir ao filme, foi proposto um debate entre os alunos com a sala dividida em duas. Metade dos alunos deveriam defender as atitudes da Dona Maria, a senhora racista e preconceituosa, a outra metade deveria defender a Cida, a empregada domestica que por ser negra é a todo instanten tratada como as escravas do Brasil Colônia. Depois de calorosos debates, formou-se oito grupos cada um responsável por pesquisar sobre racismo, preconceito, dignidade, respeito, igualdade, diversidade, fraternidade e amizade. Após as pesquisas confeccionar cartazes contra racismo e preconceito e a favor dos outros temas. Uma vez prontos estes cartazes seriam mostrados em sala de aula com explicações para a turma e em seguida seria colocados em exposição no pátio da escola na semana Nacional da Consciência Negra.

Comente os resultados da experiência
Como experiência, foi (modéstia a parte) espetacular, pois a atenção durante o filme, a participação nos debates (a parte mais difícil, pois todos queriam ficar do lado da Cida, o que achei ótimo), as pesquisas e a confecção dos cartazes deixou os alunos em polvorosa, pois queriam simplesmente deixar de assistir outras aulas para terminar o nosso "projeto". Depois de pronto todos procuravam mostrar o seu trabalho primeiro e muitos alunos relatando "casos" acontecidos em seus bairros e até mesmos com vizinhos. Posso dizer que realmente valeu a pena trabalhar com esses alunos um tema tão recorrente em nossa sociedade, mas que ainda não foi assimilado por todos, uma vez que o preconceito continua acontecendo em todos os setores de nossa sociedade. No ano que vem pretendo trabalhar com mais turmas e inclusive com os alunos do ensino médio.