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Mentira - um mal necessário

Filme Utilizado Mentira | Ficção | De Flávia Moraes | 1989 | 9 min | SP



Data da Experiência:23/08/2012

Disciplina(s): Língua Portuguesa

Temas transversais: Ética

Nível de ensino da turma*: Ensino Fundamental II

Faixa etária da turma*: de 10 a 14 anos

Nº de alunos que assitiram esta sessão:65

Autor do relato:Janie Teresinha Diefenthaeler

Instituição:CENTRO MUN EDUC DR DECIO GOMES PEREIRA UN ENS FUND
| RS | SAPIRANGA
| Municipal
Objetivos do uso do filme
- Reconhecer a importância de ser justo, de não fazer mal a ninguém, e de saber argumentar e usar as palavras para o bem; - A influência da mentira em nossas vidas; - As verdades sobre a mentira; - As implicâncias da mentira; - Desenvolver o provérbio: "A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer".

Sequência de atividades envolvendo o filme
Antes de projetar o filme, a professora questionou os alunos quanto ao ato de mentir. Por que razão é usada a mentira? Quando a mentira pode ser usada e por que razão se faz uso dela? Você mentiu alguma vez? Isso lhe fez bem? Que consequências ela trouxe? Após o debate que antecedeu ao filme, os alunos assistiram ao curta. Primeiramente, não entenderam bem por que o protagonista pensou tanto antes de mentir. Nunca haviam imaginado que, para mentir, fosse preciso articular tantas ideias. O que lhes chamou a atenção foi a reação da esposa. Perceberam que, ao mentir, ele proporcionou uma reflexão no casamento. Pode-se perceber que as coisas não andavam tão bem assim, que a falta de confiança permeava o casal. Essa mentira os aproximou. Assim, os alunos chegaram à conclusão de que, às vezes, a mentira, se não tiver consequências desastrosas, pode ser usada sem culpa, como aconteceu no filme.

Comente os resultados da experiência
Assistir ao vídeo e conversar sobre a mentira foi interessante. Nunca havíamos pensado na influência da mentira em nossas vidas. Somos induzidos, desde pequenos, a não mentir, que a mentira tem pernas curtas, que ela é prejudicial. Vimos aqui que a mentira foi importante para a vida desse casal. Acredita-se que a mentira "salvou" o casamento, mesmo que o marido carregue consigo essa culpa, essa mentira. O marido percebeu, assim, que a esposa não queria perdê-lo, apesar do acontecido. O perdão de sua esposa mostrou-lhe o quanto ela valorizava o casamento. Viu-se aí que a mentira não foi prejudicial, mas que nem sempre poderia ser assim. Por isso, devemos continuar acreditando na verdade e que poderemos até fazer uso da mentira, desde que ela não machuque ninguém e não se tire proveito dela.